28 de dez. de 2011

história do colchão


No princípio, o homem dormiu no chão duro e frio. Mas não levou muito tempo até ele agrupar folhas, palhas e ramos criando uma superfície mais confortável para dormir. Depois, formou o que mais tarde viria a ser chamado de colchão, costurando duas peles ou tecidos e enchendo com os materiais que antes estavam no chão (folhas, palha e ramos).

Ainda, em 3400 A.C., o Rei Tut dormia em uma cama de ébano (madeira nobre) enquanto os cidadãos dormiam sobre pilhas de palmeiras. Estima-se que o primeiro colchão foi desenvolvido pelos romanos. Ele era cheio com materiais orgânicos como palha, pêlo animal, algodão, lã ou penas.

Os romanos também usaram o primeiro colchão de água, mas não como o conhecemos. Para eles, colchão de água significava deitar na água morna, em uma espécie de banheira, até ficar com sono, então alguém o elevava até um colchão de balançar para balançá-lo até ele dormir. Durante o renascimento, o enchimento dos colchões era composto de penas e feno e o revestimento utilizava tecidos luxuosos como seda, brocado (tecido com desenhos em relevo) e veludo.

No século XVI o colchão era colocado sobre uma treliça de cordas fixas em uma estrutura retangular de madeira. Desde então os colchões passaram a ser estofados também na parte de baixo.  Os primeiros colchões estofados com algodão foram introduzidos no século XVIII. Em 1881, Sealy, Texas, uma pequena cidade fora de Houston, Daniel Haynes, fabricante de máquinas de descaroçar de algodão, começou a fazer colchões estofados com algodão e vender para amigos e vizinhos.

Daniel Haynes inventou uma máquina que comprimia o algodão para o uso em colchões e, em 1889, conseguiu a patente sobre a invenção. Seu colchão ficou tão popular que ele vendeu direitos sobre patente a pessoas em outros mercados que também começaram a fabricar o produto que na época era conhecido como o "Colchão de Sealy".

Com a revolução industrial, surgiu a mola de aço em espiral que foi primeiramente patenteada em 1857 para o uso em acentos de cadeiras. Heinrich Westphal foi reconhecido como o inventor do colchão de molas em 1871. Heinrich morava na Alemanha.

Os colchões de mola começaram a ganhar mercado nos anos 20, mas só obteve êxito realmente após a segunda guerra mundial quando houve uma corrida pelas patentes em diferentes modelos de colchões. Ainda nos anos 50 houve um rápido desenvolvimento do mercado com as empresas licenciadas. Os lançamentos dos tamanhos King e Queen super-size causaram grande impacto no mercado.

Podemos dizer que em sua estrutura básica, o colchão de molas sofreu grandes mudanças desde sua invenção. A única coisa que permanece igual é o uso do aço pois, mesmo o revestimento que outrora era de algodão, hoje é feito predominantemente de espuma de poliuretano nos dois lados do colchão e cobertos com um bonito metalassé.

Por volta de 1900, era comum ter colchões infestados de insetos, até mesmo os novos. O enchimento orgânico estava sujeito a todos os tipos de ataques de bichos, bactérias e mofo. Usava-se muito a expressão: "Não deixe os bichos da cama morder."

Mesmo nos anos 50 e 60, os colchões de algodão eram populares. O algodão mofava facilmente em climas quentes e úmidos, até com o advento do ar-condicionado. Os colchões de algodão se diferenciavam entre feitos de algodão cru e feitos de feltro de algodão. Os de feltro de algodão eram mais caros. Os colchões de algodão tendiam a ficar mais compactos e duros com o tempo ao contrário do colchão de molas que fica mais macio ao longo do tempo.

A espuma era um subproduto das guerras. O Látex veio primeiro como resultado desesperado para substituir a borracha. A espuma de poliuretano se tornou um concorrente do látex em meados da década de 50, pois sua espuma era muito mais cara que um colchão de molas. O poliuretano era mais barato que o látex, entretanto uma espuma de qualidade boa ainda era mais cara que um colchão de molas. Espuma barata foi muito usada para fazer colchões e isso criou um conceito ruim para os colchões de espuma. Era difícil alcançar uma diferenciação com poucas opções de colchões. Com a preocupação dos fabricantes quanto a firmeza (quanto mais firme melhor), os colchões de espuma eram muito duros e os consumidores não sentiam a diferença.

No que se refere a espuma de poliuretano, a primeira empresa a produzir espumas no Brasil foi a antiga Orion fundada entre os anos de 1958 ou 1959, localizada no Brás, em São Paulo. Posteriormente teve seu nome mudado para Trorion. Entre os pioneiros na espuma podemos destacar ainda a Piraspuma e a Vulcan, ambas já desaparecidas.

No final dos anos 50 e começo dos anos 60 os tecidos bordados (metalassé) se tornaram populares em detrimento dos tecidos lisos. As superfícies dos colchões a partir de então eram multi-agulhadas e esse estilo domina o mercado até hoje.

origem do pente


pentes_escovas.png

Pente é um utensílio formado por numerosos dentes mais ou menos finos, muito próximos uns dos outros, presos a uma haste ou barra, com o qual se penteiam ou desembaraçam os cabelos. Normalmente são feitos de plástico ou madeira, e podem ter formas variadas de acordo com a função. A palavra pente tem origem no latim pecten, que é o nome de uma concha (pectens jacobeus) cheia de ranhuras, que lembram os dentes de um pente.

É um objeto usado há muito tempo, já queforam encontrados alguns desses objetos nas tumbas das civilizações do mar Egeu. Na época, eles eram feitos de ossos de animais ou madeira. Mas foi em Roma que surgiu o primeiro pente de bolso, bolado para ser usado nos intervalos das lutas entre leões e cristãos, no Coliseu. Usado também para pentear os cabelos das divindades do Olimpo.

Com o passar do tempo, a matéria-prima foi se aprimorando e as egípcias foram as primeiras a exibir pentes de ouro, cravejados com pedras preciosas que, após séculos, foram copiadas pelas romanas.

A escova de cabelo, que é maior do que um pente e contém cerdas, também é objeto comumente usado em susbstuição a este.




25 de dez. de 2011

Origem da "Roupa do Papai Noel"



Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano.

Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.

Origem do "Pinheirinho Natalino"


Na Alemanha do século XVI , Martinho Lutero começou o costume de enfeitar a Árvore de Natal. Em 1513, esse destacado líder cristão, levou um pequeno abeto para dentro de casa e começou a enfeitá-lo com velas acesas. Então a bela decoração tornou-se popular na Alemanha. O príncipe Alberto, marido da rainha Vitória, levou esta tradição para a Inglaterra e os alemães e os ingleses levaram-na para a América. Hoje o mundo inteiro aderiu ao costume que para os católicos passou a simbolizar um ato de ação de graças pelos frutos colhidos no ano, bem como o próprio Cristo, uma vez que as folhas do pinheiro em qualquer tempo estão verdes e viçosas. O fato de uma tradição protestante ter chegado até mesmo a templos católicos é um lindo exemplo de ecumenismo e adesão ao mais puro espírito do Natal.